No meio do caminho
A voz interior soa como: princípio, meio e fim.
A consciência tão abstrata,
Coroa a vida e a alma retrata
Os vincos na pele de marfim.
Soberba consciência, de que o mundo irá se transformar
A mente vasculha os quatro cantos
A procura de um novo encanto
Que me faça novamente sonhar.
Porém, da lágrima serena
Que desce pequena
A minha boca beijar
Lembra-me uma felicidade
Que foi apagada em outro outono
Cuja mais colorida primavera não pode mudar.