Eu, apenas eu no enlaço e adeus
De fino trato que arremato...
Nos mistérios teus...
Ao desvendar o que sinto!

Eu, apenas eu na hora que invento,
Em despedidas e dizeres ateus...
Lembranças aluídas em escuros véus...
Dores amarguradas que ora - pressinto!

Eu, maldito seguidor de amores...
Proscrito em claustro sem fim...
Servil e encarcerado em dores!

Eu, apenas eu... me enterro
Ao revolver restos de mim...
Na cova funda do meu desterro!






Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/08/2011
Reeditado em 10/08/2011
Código do texto: T3146701
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