Doce Penedo
Precipito ao precipício, era o início
Vasto horizonte, teu doce penedo
Um sorriso largo dormido, fictício
Na profundidade do rosto o segredo
Dormindo disseste-me teu bom vício
Fizeste-me ave que voa ao arvoredo
Que mergulha cego ao teu precipício
Em meus braços perdes todo medo
Chamas o Sol em um horizonte sincero
Sempre em horas perfumadas espero
Prendo-te neste amadeirado perfume
Escura noite nossa cumplicidade e lume
Combinado à música que tarda a noite
É nosso selo labial, nosso calor e açoite.
Lord Brainron