Pensava em ti nas noites em sepulcro
Ao escrever esses versos sombrios
Sob os bordões dos céus gentios...
Que sem pena me arrebatava, retesado!

Pensavas em ti nas horas silentas
Ao ficar sisudo, longe de tudo...
Sob lápides frias na hora vazia...
Que me entediava em fantasmas!

Mas, por favor, não m'esqueça...
Nem que sejas nesses versos...
Ao murmurar teu canto de deusa!

Esteja pronta ao contemplar a sesta
Que te farei ao retornar das trevas...
Embalde, privar-te da funesta orquestra!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 11/08/2011
Código do texto: T3153157
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