DAS GUERRAS
O servo obediente nos olhos coloca
O Mandamento, a Lei e os Céus,
Sofre contente quando provoca
O amor e a atenção de nosso Deus;
Um dia desses lendo da guerra
Uma passagem no Livro Sagrado,
Que manchou de sangue a Terra
Sujou tambem o coração calado,
Suas brancas asas então pesadas
Aos poucos das cores sangradas
Imóveis se puseram ao céu seu calor,
E tingindo de frio azul desamor ,
Sem voar estas penas pintadas
Versaram da morte a guerra e seu furor.