DAS GUERRAS

O servo obediente nos olhos coloca

O Mandamento, a Lei e os Céus,

Sofre contente quando provoca

O amor e a atenção de nosso Deus;

Um dia desses lendo da guerra

Uma passagem no Livro Sagrado,

Que manchou de sangue a Terra

Sujou tambem o coração calado,

Suas brancas asas então pesadas

Aos poucos das cores sangradas

Imóveis se puseram ao céu seu calor,

E tingindo de frio azul desamor ,

Sem voar estas penas pintadas

Versaram da morte a guerra e seu furor.

boreto
Enviado por boreto em 11/08/2011
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