Da cor do teu prazer
Eu não sei se era preto ou branco
apena um prazer decomposto por corpos nús
almas e arrepios, carne e calor
Eu não sei se era bom ou mau
apenas um contentamento de toques perdidos
procurando pecado, ledice, luxúria, lascívia
Se negro e perfeitamente esculpido
provavelmente era a formação natural da perversão e vício!
Se branco e agora profundamente encardido
perdeu-se tornando indistinto sem formar qualquer combinação!
Se bom e irresistivelmente mau...
Se mau e indispensavelmente bom...
entra marcando cada espaço com força e fogo
sai deixando vontade agridoce em toda parte e baluarte!