Maria

No nome a simplicidade nas mãos a pura energia

luz do nascer do dia na voz uma doce canção

esvaziava a cidade pois somente a ela eu via

provei então da alegria e ali perdi meu coração

E hoje me vejo menino fazendo coisas infantis

e encontro nela a menina que me leva pela mão

e vou seguindo seus passos agora homem aprendiz

a decorar o caminho onde me sinto multidão

E sempre ao nascer do sol invoco a chegada da noite

que chega calada e mansa engolindo a luz do dia

deixando-me de novo inquieto

Meu coração se deleita no achego daquele pernoite

e invoco o amanhecer na luz dos olhos de Maria

e neles me vejo por certo