Secreto lutar em mim
Revolta em meu coração, com detentos versos a fugir,
Repousando em minhas mãos frias lágrimas escritas,
Resultando em plena comunhão do ser querer sentir,
Relutando a mente razão, luta como quem em esgrima.
Espadas imaginárias que me cortam, a alma a ferir,
Espanta minha calma como guerra de era proscrita,
Ensaiam conquistas de territórios a queimar e destruir,
Esvaído mesmo negando condição a que tudo atrita.
Destoando-me de mim, como alma a vagar em sonho,
Desgarrada do corpo, em ventos e brisas levada,
Desordenado vejo justificado ser em que me ponho.
Exausto de triste revolta e desencanto bisonho,
Enlouquecido do quase nada que a tudo entrava,
Enveredando em lugares de mim segredo estranho.