Noites vazias e despidas
Onde bordo com complacência
Com a pena no pergaminho
O lamento e o choro ao vento.

Noites de chuva e frias
Onde o tempero da loucura é o fel
Que corrói de forma voraz
As máscaras da ilusão.

Vazias noites, noites frias
Sinfonia de orquestra selvagem
Lamúrias de solidão.

Porta aberta para alegria ou dor
O néctar de metáforas vulneráveis
Servido, em negras taças.

verita
Enviado por verita em 08/09/2011
Código do texto: T3208611
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