Um Eterno Seguidor da Imortal Amada

Olho para o horizonte avermelhado do meu céu de neve

Vejo um ser alado desafiando o perigo de sempre

Buscando armas nas mãos dos deuses do Olímpio

Ergo-me frente aos olhos nefastos de minha senhora

Beijo sua face acri-doce onde descanso meu rosto

Firo-me no coração ardente do gozo humano errante

E crendo que retornarei ao mundo idílico de Zeus

Eu vôo para os braços trêmulos da amada imortal

Minha espada arranca os olhos do inimigo da vida

Desfaz a morte e a tomba nas labaredas de Dante

Eu, guerreiro, retorno ao conforto de minha amada sereia

Eu, poeta, delírio diante da melodia surreal das emoções

Enquanto busco a pintura dimensional da eternidade

Na qual dedico meu soneto ao Amor Eterno Imortal.

Luciano Cordier Hirs
Enviado por Luciano Cordier Hirs em 12/09/2011
Reeditado em 17/08/2020
Código do texto: T3214742
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