Pétalas gêmeas

Entre pétalas gêmeas dum jardim vi sua face,

Era um broto de rosa vermelho muito intenso,

Seus lábios de veludo eram graças que se fazem,

De boas-vindas, quando se recebe alguém eternamente!

Será que podia eu revelar-me paixão prematura?

Se nas asas da juventude a vi sempre bela e não percebi!

Eu digo: “Que não a assisti, pois cego da ventura estava,

Nos braços do desdenho por mim mesmo e não cri.”.

A vida deve ser sentida, obstáculos temos! Mas o que importa?

É saber o que se quer, o que se pretende, quem queremos,

Seja a companhia tão sonhada, o amor não sentido e que não veio.

De ti espelho meu, espero um dia compartilhar reflexo,

Que seja junto, coração completo de carinho e humildade,

A linha do discurso de tua pele tão branca, mas de tanta linhagem.

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 12/09/2011
Reeditado em 31/03/2012
Código do texto: T3215996
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