Amo a palavra que tu calas, louca
E o fremido dos teus braços quentes
Amo a carícia da tua boca ardente
E os gemidos tantos da tua voz já rouca

Amo o teu olhar de tigre enjaulado
Que me acelera o pulso em profusão
Amo quando prendo minha respiração
E navego na fome do teu querer guardado

Amo me entregar aos teus desmandos
E deixar que me tenhas ao teu comando
Acasalando, numa só, nossas loucuras

Amo sentir-me acelerado o coração
E pouco a pouco nosso amor ir soletrando
Na minha língua e na tua em comunhão...