Vós que não fugistes ao insofismável!
 Na compreensão exata das tuas Querelas...
 Infortúnios n’alma e solidão sob procelas,
 Na hora, derradeira, irrefutável!

 Persegues a bonança em borrascas,
Ao delinqüir estreitos laços...
D'alma restrita em lívidos traços,
Amplidão e negrume em ressacas!

No cais da dor que te recebe...
Refém de corpo e alma que concebe,
Lascivos ósculos, do ser, incauto!

Oh! Pobre mortal, não sejas, ingrato!
Silente náufrago em amargor e espasmos;
Realinhes, o teu caminho, sob santelmos!





 

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/09/2011
Reeditado em 26/09/2011
Código do texto: T3241320
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