Soneto para Amar

Seria o amor a alegria da vida

queria encontrar quem pudesse dizer

Pois penso e reflito e não posso entender

de repente o amor se transforma em ferida.

Subjetividade que confunde e intimida

cada passo é um risco que não quero correr

porque às vezes o amor faz a alma doer

Um eterno desejo que não pára e nem finda.

Mas se é poço infinito em que a sede perdura

como mato a vontade de viver todo dia

se a alma insaciavel pede afeto e ternura

Ele é o mundo desconhecido que à alma acaricia

invisivel aos olhos que transbordam amargura

É o fim do desejo que se reinicia

Alexandre Fernandes
Enviado por Alexandre Fernandes em 22/12/2006
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