SONETO INSUSTENTÁVEL

SONETO INSUSTENTÁVEL

Não existe um maior enlevo

Quando jaz nos meus braços

Carinhosamente eu me atrevo

Em te apertar ao meu regaço.

Eu te sou um fardo pesado

Não mereces vil suplício

O destino houvera tramado

Esse doloroso sacrifício.

Sei que por ti fui adorado

Desde um poema de início

Quando desejei ser amado.

O passado me nega esse porvir

Eu quero mesmo malfadado

Ajudar-te na vereda do assumir.

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 24/12/2006
Código do texto: T326794