ENTRE OS TEUS BRAÇOS
ENTRE OS TEUS BRAÇOS
Depois da morte é aquela cantoria,
um céu azul, a paz, a liberdade...
Aqui na terra a dor de uma saudade.
Depois da morte, um céu de poesia.
Irei cantando à eterna moradia,
versos de amor, de luz e de humildade.
Depois da morte, a imensa claridade
trará à minha estrada uma alegria.
É grande essa emoção, se vem a morte...
Algo ficando aqui, algo partindo.
Minha cabeça gira e eu perco o norte.
É um momento santo, puro, lindo!
Talvez provoque inveja a minha sorte:
entre os teus braços, morrerei sorrindo.
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Obs.: Soneto publicado como interação em 04-10-11 na página da poetisa ROSE GALVÃO com seu soneto EU FAÇO VERSOS COMO QUEM MORRE. Obrigdo, Rose, pelo carinho. Meu abraço. Gilson.