FAÇO DE CONTAS

FAÇO DE CONTAS

Suspenda os teus murmúrios, camarada!

Dizia aquela voz indiferente

à minh’alma, em enlevo permanente,

vagando em plena noite enluarada.

Mas prossigo, entretanto, sem ter nada,

somente o que transporto em minha mente,

lembrando aquela musa sorridente,

aquela minha eterna namorada.

Fingindo conhecer felicidade,

tentando esquecer toda maldade,

de acordo com o que manda a minha fé.

Vou seguindo feliz, a minha meta,

pois se ontem foi dia do poeta,

Faço de contas que hoje também é.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 21/10/2011
Código do texto: T3289381
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.