ESTEIOS DA SAUDADE

ESTEIOS DA SAUDADE

Eram tempos de sonhos, mocidade...

O mar banhava calmo a branca areia.

Aquele olhar brilhante de sereia

já fincava os esteios da saudade.

Eram tempos de amor, de claridade...

Lá no céu caminhava a lua cheia

e, a meiga voz dos sinos sobre a aldeia,

já fincava os esteios da saudade.

Eram tempos de preces, procissões...

Os olhares furtivos passeavam

e embalavam os jovens corações

quando até nas igrejas se encontravam.

E as durezas da vida aos trambolhões,

da saudade, os esteios já fincavam.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 24/10/2011
Código do texto: T3295121
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