SONETO PARA OS RACISTAS
SONETO PARA OS RACISTAS
Acenderam a luz da minha cegueira...
Oh! Cruz tão anômala quão crepuscular
Martiriza o plenilúnio da minha fogueira
Não quero que a KKK veja meu corpo tremular.
Esse malsão é o vírus telúrico da nívea alma
Azêmola de amálgamas da doutrina vã.
O negro mundanamente tratado como diabo-alma.
Essa simbiose foi-nos tolida pela raça irmã.
Esses espasmos que agora me antolha
Não me minimiza do asco nutrido pelos racistas
Está vívido em fascistas, neonazistas e em todas as listas.
Todos têm uma coisa que nos deixa estiolados,...
E a minha, é a dor nos causada por esses desbotados.
E das reentrâncias, sem abstêmios, escarro minha repugnância.
CHICO DE ARRUDA.