SONETO PARA OS RACISTAS

SONETO PARA OS RACISTAS

Acenderam a luz da minha cegueira...

Oh! Cruz tão anômala quão crepuscular

Martiriza o plenilúnio da minha fogueira

Não quero que a KKK veja meu corpo tremular.

Esse malsão é o vírus telúrico da nívea alma

Azêmola de amálgamas da doutrina vã.

O negro mundanamente tratado como diabo-alma.

Essa simbiose foi-nos tolida pela raça irmã.

Esses espasmos que agora me antolha

Não me minimiza do asco nutrido pelos racistas

Está vívido em fascistas, neonazistas e em todas as listas.

Todos têm uma coisa que nos deixa estiolados,...

E a minha, é a dor nos causada por esses desbotados.

E das reentrâncias, sem abstêmios, escarro minha repugnância.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 27/10/2011
Código do texto: T3301776
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