Tem dias que o vazio torna-se imenso
Em meio de um turbilhão de pensamentos
As lembranças do que foram sentimentos
São lâminas frias que cortam e causam dores

Aí vem a nostalgia, acompanhada da saudade
Do verbo afiado que feriu a Alma e o Ego
E, nestes dias, perco-me e flutuo no emaranhado
Arquitetando abortar a dor que me consome

Um corpo febril prisioneiro da funesta solidão
Por elos algozes que deixam profundas marcas
Cicatrizes do passado que o presente não olvida

Uma Alma, na inércia envolvida por mistério
Ferida, machucada por sentimentos estagnados
Busca a liberdade na imensidão do espaço.





DIAS ESCUROS/// Tem dias que a luz parece apaga//E tudo se assemelha com buraco//Nada mais agrada, é tudo um saco!//Raios de sol nos ferem como adaga.//Cada sorriso alheio que nos traga//Nos quebra em pedacinhos feito cacos//Por mais querer ser fortes somos fracos//O brilhante dos olhos sempre alaga.//Não tem o que dê jeito, o que melhore//Parecemos estranhos nosso ninho//Não adianta sequer um carinho.//Peçamos para os anjos bem baixinho//Em oração pra que nos rearvore//E nos proteja então...Que ninguém chore!//

Agradeço ao querido Poeta Leonel a belíssima interação, beijokas

verita
Enviado por verita em 29/10/2011
Reeditado em 29/10/2011
Código do texto: T3305234
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