Final de tarde, uma brisa suave me envolve
Olho para o Oeste, onde se despede o Astro Rei, 
Como se fosse festa, bordando em tons dourados
A linha imaginária do distante horizonte

Final de tarde, jogo na brisa as letras soltas
Pedindo ao vento que transforme em poesia
Que tragam respostas à inquietude da Alma
Como bússola de esperança para nortear a vida

Final de tarde, aromas exalam e perfumam o ar
A frágil quietude envolve a terra e seus habitantes
E a nostalgia se faz presente em todos os instantes

Final de tarde, revestida por um mistério que fascina
Que incita as lembranças no labirinto das imagens
Etiquetadas e engavetadas, na insondável memória.

verita
Enviado por verita em 30/10/2011
Código do texto: T3307287
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