Nirvana de Desilusões...

Ser um ser íntegro, gentil e honesto

Em nada privá-lo-á da ingratidão

Da fortuna e de outrem na imensidão,

Os quais fá-lo-ão incrédulo e funesto.

Se, em outrora, o idealismo manifesto

Em si mesmo tornava-o cidadão,

Atualmente, não vê na multidão

Valores, ato humilde nem modesto.

Meu bom homem, não mais a si se iluda:

A sociedade ensina a não ter ética;

A humanidade ao humano, dito, aluda.

Doce o idealismo! E a realidade acética...

Imperativa e vil, diz: – Desiluda!

– A realidade não é nada poética...

(Bhrunovsky Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 31/10/2011
Reeditado em 24/02/2023
Código do texto: T3308145
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