Procela...

Outra vez encontro-me junto à margem

Deste imenso mar verde, no Reino da Saudade.

A chuva recai-me sobre a face, um gosto salgado,

Lagrimas... Será este meu fado?

Sonhos ofuscados pela dura realidade

Da solidão a que me remete a ausência d’ Ela

Desaparecem em um barco em meio à procela

A desilusão é minha eternidade

Observo-os perderem-se no horizonte.

Cansado, prostrado junto ao mar.

A chuva de lagrimas lava-me a fronte

Não tenho forças, já não consigo caminhar.

Vejo meus sonhos cada vez mais distantes

“Eu sempre volto” diz em um livro na estante

*Sonetos Livres - porque regras foram feitas para serem quebradas*

PoesianaMesa
Enviado por PoesianaMesa em 04/11/2011
Código do texto: T3316617
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