Desce suave, esplêndida, maviosa...
 Até o sol, no infinito, a contemplava,
 Sob feixes luarizantes, desfolhava,
 Plangência da Vênus, sequiosa!

 Eram átimos de sentidos ao poente,
 Que soltam raios em diadema...
 Ao coroar-te com pedras cristalinas,
 No desluzir da hora que se inclina!

 Guardo-a comigo pela eternidade...
 Ó Frenesi que me toma! Ó mocidade!
 No traduzir da pele e alma, tatuadas!

 Delírio etéreo feito labaredas...
 Sob chamas flamejantes, avermelhadas,
 
 Colhe o fruto em prelúdio nas madrugadas!


 

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 04/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
Código do texto: T3317120
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