Eis-me sentado à mesa dum abismo,
Aterrorizado com tanta loucura,
Desse mundo imundo que fulgura,
Na tepidez dos vermes a esmo...
Sorvo a porção... desmedida,
Do cálice de veneno, reprimida,
Tristura que absorvo, ressentida!
Embriago-me do fel mal dito,
Ciliciar dos meus fantasmas...
Ao perambular funéreo sob esferas!
Sucumbir da carne, maldita...
Transladar dos ossos nos orbes astrais;
Necrológio ao receber os restos mortais!