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MILAGRES DA CIÊNCIA


Vivo fora do circo...
Sou artista de rua.
Meus versos rimam à toa
Ideias achadas no lixo.

Observo a chuva ácida
Caindo sobre os orgulhos...
O tempo transforma em bagulho
Tanta tecnologia flácida.

Jogo palavras ao léu
E dou perolas aos porcos
Para eles emporcalharem o céu.

Faço uns sonetos tortos,
E vou passando o chapéu
Para ressuscitar os mortos


03.11.2011
AJ Cardiais
Enviado por AJ Cardiais em 07/11/2011
Reeditado em 15/01/2012
Código do texto: T3322897
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