Quero a quietude da tarde,
O sussurro dos ventos...
Atiçando meus cabelos,
Na penugem da flora que arde!

Quero mais que águas correntes,
Nas bordas dos rios afluentes...
P'ra inundar-me de tudo...
No desluzir sem escudo!

Serei silêncio e chuva...
Fogo que flameja e não turva,
Na insensatez que aterroriza...

Ao penetrar terrenos que exorciza,
Seremos um pouco de brisa,
Quietude no vidro qu'irisa!...

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3331487
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