Pois, mais nada na vida me apressa
Vivencio as horas solares ou lunares
Caminho muito devagar sob tempestades
Já esfolei meus pés nos duros cascalhos

A pressa só promove circunstâncias
Ocasionais ou, simplesmente conjunturas
As horas impalpáveis que se consumam
Em total insanidade entre seus delírios

Não me chamem quando acordar o dia
Não me esperem no dormitar da noite
Se o tempo é invencível, eu sou rebeldia

Que o tempo me espere enquanto respiro
Até que eu canse de ser irreverente enigma
E lhe escreva em Poesia, estou apta ao óbito.

verita
Enviado por verita em 12/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3332367
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