Dia de chuva

Guarda-chuvas em frêmito, cidade

Em alvoroço, grande vai e vem, pés

Molhados, todos encharcados, tez

Molhada da cabeça aos pés, fealdade

De faróis, carros e buzinas, lama

A me banhar o corpo já cansado,

Um corre-corre, povo lado a lado.

Ah! pandemônio, confusão, reclama

Um do banho que leva de algum carro.

Confusão, trânsito, loucura, gritos,

Um mar de palavrões, na cara barro.

Ah! tão bela paisagem deste inferno,

Água pra todo lado. Que bonitos

Retratos deste mundo tão moderno.

Daniel Tomaz Wachowicz
Enviado por Daniel Tomaz Wachowicz em 14/11/2011
Reeditado em 10/02/2015
Código do texto: T3334430
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