Nossa Mocidade

À Minha Amada

Lembras-te, Amor, dos tempos tumulares,

Daqueles brancos e marmóreos dias?

Que andávamos por entre as flóreas vias,

Na solidão dos túmulos, milhares...

Recordas-te também dos singulares

Anjos monumentais, de pedras frias?

Onde pousávamos as mãos esguias

Tateando as suas faces seculares...

Não deixa Amor, aos vis esquecimentos,

Não deixa que se olvidem os momentos,

Prende-os ao peito, torna-os imortais!

Guarda contigo todas as memórias,

Nossas vitais, miríades de histórias,

Que os tempos — Meu Amor — não trazem mais!

7 de Novembro de 2011

*Reescrito em 27 de Julho de 2017.

Derek Castro
Enviado por Derek Castro em 14/11/2011
Reeditado em 27/07/2017
Código do texto: T3335097
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