Soneto do tempo

Sem que eu saiba aonde tu me levas,

Que seja por uma âmbula de cristal,

Vivo a fluir em cinzas que me eleva,

Como uma fênix da chama astral...

Esta emoção que agora te confio...

É feita de fantasia de êxtase tão raro

É encantada, é leal, amor tão fino...

Desinteressado assim de ser tão claro!

Este amor de vôo livre e asas alheias,

Amor que percorre em serenas veias,

Onde o tempo em mim é eternidade;

Me sujeito à só alegria tão somente,

Porque de tristeza livrei minha mente,

Pela euforia de tua contínua saudade!

ROGERIO WANDERLEY GUASTI
Enviado por ROGERIO WANDERLEY GUASTI em 15/11/2011
Código do texto: T3338119
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