A fúria nos olhos no fio da memória...
Ninguém quis ouvir, o resplendor da chuva,
Por estar imersos na escuridão que turva...
Lá do alto, vejo morrer, pulcra história!...
 
Sob refulgente arco-íris em triunfo tecer...
Ao anunciar as belezas e mistérios de outono,
E, voltar a brilhar depois da chuva em decano,
No orvalhar estelar no frágil  entardecer...
 
Vejo relvas brilhantes e delicadas, que são...
Flores e pétalas outonais a brotarem no verão,
Ao esperar na voz das cigarras - doce canto!...
 
Na leveza outonal ao estender seu manto...
Por veredas, vales e horizontes em pujança,
Ardil esperava o renascer da esperança!



Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/11/2011
Código do texto: T3339479
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