Quando escurece na campa dos cemitérios,
  Inominável torpor me desterra sepulcral...
  Insofismável artimanha num funeral...
  Báratos funestos sob  infortúnios!...
 
  Vejo-me escorrendo na tosca fenda...
  Sarcófago do deus Mor que me vestes,
  Os lauréis obituários que recebestes,
  Na circuncisão da carne destroçada!...
 
  Quando a noite recobre com seu manto,
  Ao enterrar-me nesse jazigo, inscrito:
  Pressinto n'alma ledos sacrifícios!...

  Insígnias dos meus melhores anos...
  Incrustados à lápide fria e marmórea...
  Ao abrigar-me da luz, momentânea!...

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 17/11/2011
Reeditado em 17/11/2011
Código do texto: T3341086
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