Um caminho, permeado de densas brumas
Um lago, sem barco, sem remo e barqueiro
Um desejo, insensato, instigante em quimeras
As nuances, ofuscam a tênue luz da noite

O relógio, com o pêndulo em viagem constante
O papel, rabiscado de emoções e amassado
Nas linhas, indecifráveis versos para registro
Opressores, da existência e do pensamento

A chama do candeeiro, aos poucos se esmaece
As lágrimas, o rosto em desalinho umedece
Os sentimentos, apenas resíduos em fragmentos

Travessia, um portal entre a vida e o sonho
Da nua realidade, o transitar do algoz tempo
Madrugada, respostas em lucidez na Alma.

verita
Enviado por verita em 19/11/2011
Código do texto: T3343940
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.