Uma taça borbulhando de espumante
Sabor “Vida”, permeada de esperança
Às vezes, sorvo o néctar com avidez
Outras vezes, lentamente, em languidez

Uma taça, efervescente de energia
Entrelaçada com a fluidez da existência
Às vezes, sorvo como fera enlouquecida
Outras vezes, degusto com indiferença

Uma taça, brindando o esperado destino
Uma incógnita insolúvel que receamos
Um estranho a quem nos entregamos

Uma taça, onde jorram desejos e sonhos
Às vezes, sorvo com a sutil leveza
Outras vezes, como se derradeiro fosse.

verita
Enviado por verita em 20/11/2011
Reeditado em 20/11/2011
Código do texto: T3347030
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