Sinto n'alma uma carência, difusa...
Ao adormecer sob torpor, confusa...
Que s'esvai na voz voraz dos ventos,
Quando atravesso infernos e abismos!
Devolvem 'ma onda de amarguras...
Fagulhas de luzes sob tristuras...
Na insofismável querência de se ter,
Atormentando o meu eu a se reaver!
Nas tempestades dos anos, arfando...
Ao recolher em mim névoas do passado
Longas esperas e dores sob penugens!
C'mo um ser indelével sobre nuvens,
Ao perambular sofres da juventude...
Dum viver insólito em decrepitude!
Ao adormecer sob torpor, confusa...
Que s'esvai na voz voraz dos ventos,
Quando atravesso infernos e abismos!
Devolvem 'ma onda de amarguras...
Fagulhas de luzes sob tristuras...
Na insofismável querência de se ter,
Atormentando o meu eu a se reaver!
Nas tempestades dos anos, arfando...
Ao recolher em mim névoas do passado
Longas esperas e dores sob penugens!
C'mo um ser indelével sobre nuvens,
Ao perambular sofres da juventude...
Dum viver insólito em decrepitude!