Dizem que o velho amor é uma lenda...
Prefiro digeri-lo num pequenos gole...
Nas bordas duma taça de ouro mole...
Que desça fervente como prenda!

Dizem também, que não vale a pena,
C'mo sou teimosa; degluti-lo me fascina
Mesmo nos dias de chuva ou neblina...
Levo-o comigo p'ra casa que refina...

Passam-se anos a fio e não os vejo...
Só consigo plasmar o amor que desejo,
Na sinfonia do tempo que me enredo!

Ao saborear o belo licor que pretendo,
Ah amor! Que m'entorpece em anelos,
Na marcha nupcial dos meus sonhos!







Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 21/11/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3348048
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