Minh'alma é túmulo fechado,
A vagar cheio de ira, fatigado,
Errante pelo céu ateu em anel,
Ao destilar meu viver sob fel!

Minh'alma esmagada numa tumba...
Tragado nos veios da terra sem haveres,
Destroços e migalhas sob infortúnios...
Na hora derradeira dos meus viveres!

Lentamente consumido pelos vermes,
Languidamente destruído por sofreres,
Na encarnação de tormentos e desditas!

Numa reação intrépida, exorcizadas...
Pelo ódio mordaz e tristura ao sair da vida,
Por não pagar à passagem de volta na saída!








Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/11/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3353681
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