Amor aos Gozos

É orvalho o que pousa em dedos

E no escorrer da vontade dos lábios...

Pouso de novo, me resolvo!

Desta tua vontade, me envolvo!

Tudo novo no que se diz: "pecados"!

Em braços mornos e anelados,

Aconchego minha respiração...

Me sinto vivo nesta atração!

Meu esporrar será teu

E, teu jorrar será meu,

Lavarei o que te profanou...

Beberei e, tu também beberás todo ato!

Que desate os nós dos corpos e celibato!

"Que morramos assim!" O anjo cantou!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 25/11/2011
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T3356178
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