Faz-se a obscuridade e a temeridade se instala
Névoas, vapores transparentes, brumas
Gritos tristes de pássaros noturnos assustam
Sinal dos tempos, a tempestade se anuncia

Ventos que fustigam destruindo, sinistros
Abrem sulcos, multiplicando os precipícios
Portais se abrem, salas sombrias desnudam-se
Surgem em marcha os séquitos dos Anjos da Noite

Nas mãos um pergaminho escrito em hieróglifos
O semear nocivo para os insanos incultos
Homens que perfazem o exército soturno

A mente confusa e engenhosa destila veneno
De espíritos que só a vingança sacia a sede
Ardem chamas, enquanto a noite se faz de luto.

verita
Enviado por verita em 25/11/2011
Código do texto: T3356733
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