Vivi sempre afastado do mundo...
Sem querer ariscar nada, fatigado...
Meu ser doía, só de pensar, moribundo
Abrir as comportas do meu passado!

Dos guardados recônditos d’alma,
Confinado, trôpego, desiludido...
No porão das idéias sob trauma...
Solitário e soturno! Crucificado!

Porém, o tempo foi passando...
Fiquei na dormência, esvaído
Amputado, a viver condenado!...

A gemer sob arrebol... aprisionado...
Retesado nesta escuridão... morrendo,
Do que deixei de viver... Sonhando!...

Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 29/11/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3363427
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