Silêncio de minhas letras

Meu silêncio é reflexo imperfeito

A recomposição de tudo, defeito

Algo que ouço tal gritos nos escuros

Como vidros que usamos nos muros

Letras calam na harmonia do direito

Na verdade do meu eu, meu efeito

Agora fica a pena muda, com furos

E tua alma que agora vaga em apuros

Perdão por tudo ficar mudo, pelas palavras

Aquelas mal ditas, e até pelas malditas

Um dia o vento sopra e a folha dali vai

Houve um tempo que frases eram escravas

Pulso era a imagem do que dentro palpita

Letras mudas, silêncio! Assim se cai, tudo sai.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 06/12/2011
Código do texto: T3374510
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