A esquiva

Logo se vê a falta de amar, só

Se é fugaz, ao ser, desata o nó

Então se finda o que era brilho

Titubiando, se perde amor o trilho

Assim, se escreve o que se temia

Se esquece das juras que se dizia

E já não se tem, se vê em si a paz

Se fica a ver um que de, um mas

Junta-se os cacos que não mais cortam

Os laços, como laços que são, soltam

Por tempos ausente, no mar se deriva

Tacteando o receio, talvez um dia voltar

Temendo o medo, com um nome á chamar

Enegrecendo o ser, da virtude a esquiva

Junior Antonio
Enviado por Junior Antonio em 06/01/2007
Código do texto: T338256