Perdão Amor

Por um momento ele se fez de tão

Nobre e presente em meu peito,

Mas de repente, silêncio... Um vão

Se abriu no chão, causando um efeito!

É despeito eu querer falar mal dele?

Se desfaz tão rápido e ainda leva

O sujeito ao desespero que nunca teve...

Creio que não era amor! O coração nega!

Mas o burro bate por qualquer sentimento!

A alma parece ficar presa, nada faz!

Isso me traz tamanho descontentamento!

Pedirei: - Perdão adormecido julgado!

O amor responde: - Claro, a paixão jaz

Neste peito com quarto conjugado!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 19/12/2011
Reeditado em 19/12/2011
Código do texto: T3397588
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