Soneto ao Pseudo-Cristianismo

Preocupam-se com casas luxuosas

Desejam simplesmente ser feliz

Romance com perfume a flor-de-liz

Viagens pelas terras mais vistosas.

Vieram visitar-Me na doença?

Ou quando estive nu, vós Me cobristes?

Acaso Minha fome vós sentistes?

A sede, a sequidão tenaz, imensa?

Sou contra o evangelho da mesmice

Da cruz que é acessório no pescoço

Dos shows que entretém a meninice.

Cristão que não aguenta o fim do poço

Amor desencarnado, que eu te visse

Pregado à cruz de modo rude e grosso.

//(Cito Mateus 25 no segundo quarteto. Soneto ao pseudo, não ao puro cristianismo, que acredito e admiro em verdade!)

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 21/12/2011
Reeditado em 21/12/2011
Código do texto: T3400335
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