Sentir-se horrendo quando acorda...
Orelhas escuras espalhadas no rosto,
Espinhas na face e cara inchada...
Hálito amargo! Que desgosto!
C'mo é triste estar assim, desprovido,
Tudo que ponho no corpo me destrói,
Não há encantamento, só gemido...
Numa magreza esquelética que dói!
Na minha tapera não há espelhos...
No meu quarto penumbra e charcos,
Na minha vida lamentos e sentenças!
Perambulo pelas ruas adversas...
Solitário... Sem saída... A esmo...
Ao defrontar-me comigo mesmo!
Orelhas escuras espalhadas no rosto,
Espinhas na face e cara inchada...
Hálito amargo! Que desgosto!
C'mo é triste estar assim, desprovido,
Tudo que ponho no corpo me destrói,
Não há encantamento, só gemido...
Numa magreza esquelética que dói!
Na minha tapera não há espelhos...
No meu quarto penumbra e charcos,
Na minha vida lamentos e sentenças!
Perambulo pelas ruas adversas...
Solitário... Sem saída... A esmo...
Ao defrontar-me comigo mesmo!