O som da tua voz grave, anuncia...
O peso das palavras mal proferidas,
C’mo o último gargalo que prenuncia,
Uma dor descomunal...mal resolvida!

 
No frigir da espuma amarga da cerveja,
Que desce cortante, quente, na garganta,
Só consigo ouvir, o teu grito, que goteja,
Lancinante! Feito lágrima que se agiganta!
 
Toda a minha vergonha que resvalo...
Ao sentir a ira mordaz dos teus petardos,
Vociferando em altos brados a toda gente...
 
C’mo é cruel ficar assim, tão frágil, ao vê-lo,
Sem ao menos deglutir... tamanho engasgos...
Ao cuspires sarcasmo... de corpo presente!
 
 
 
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/01/2012
Reeditado em 03/01/2012
Código do texto: T3419959
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