Soneto de Volição

Lavai-me, Senhor

Da amarga mistura

Retrato sem cor

Ausência de cura.

Eu quero Teu fardo

Levar exultando

O cheiro do nardo

Que peso mais brando...

Desejo que traço:

Dispor volição

Abrindo espaço

Pr'obter Teu perdão.

Possuo a ânsia das cores celestes

Também do vermelho de sangue nas vestes.

Edmond Conrado de Albuquerque
Enviado por Edmond Conrado de Albuquerque em 05/01/2012
Código do texto: T3423903
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