Na lápide da solidão!
Aqui jaz a solidão
Que por muitos anos serviu-me de companhia
Transformando minhas tardes, sombrias...
Momentos de ilusão...
Talvez chorem por ela
Aqueles que nunca sentiram o amor
Que vivem inebriados pela dor...
Não me surpreenderei se acenderem uma vela.
Presa ao mármore frio e sem coração!
Longe da alegria
Que hoje me contagia...
Distante da emoção...
Está confinada em seus próprios laços, finalmente!
Eu, livre para amar eternamente!