Na lápide da solidão!

Aqui jaz a solidão

Que por muitos anos serviu-me de companhia

Transformando minhas tardes, sombrias...

Momentos de ilusão...

Talvez chorem por ela

Aqueles que nunca sentiram o amor

Que vivem inebriados pela dor...

Não me surpreenderei se acenderem uma vela.

Presa ao mármore frio e sem coração!

Longe da alegria

Que hoje me contagia...

Distante da emoção...

Está confinada em seus próprios laços, finalmente!

Eu, livre para amar eternamente!

Luciane Chumber
Enviado por Luciane Chumber em 11/01/2012
Reeditado em 11/01/2012
Código do texto: T3435432
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