MÃOS, PERNAS, CORAÇÕES

Noites arrefecidas, amantes extasiados.

Após o duro embate de almas apaixonadas,

Num breve suspiro, adormecem enroscados

Entre pernas, braços e abraços; nada é preciso dizer, nada...

Noites tranquilas, onde se cala o ruído na alcova,

Noites preguiçosas, sem toques de ponteiros, sem horas do saber,

Apenas toques do que se quer dizer, pensar, fazer...

Nada importa lá fora, nada mais se precisa por à prova.

Noites de luar, velas e veleiros solitários e perdidos,

E eu, à deriva em seus braços que são mares

Espelho são tuas iris onde vejo os nossos corpos refletidos.

E somos amar, amantes e navegantes...

Tábuas de salvação são os seus cálidos braços

Que nos prendem e nos unem num firme e sólido abraço

JMercês

13/1/2012

JOSÉ MERCES
Enviado por JOSÉ MERCES em 14/01/2012
Código do texto: T3440346
Classificação de conteúdo: seguro